quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Banda de metal britânica em sua turnê de despedida

Há mais de 35 anos, a banda Judas Priest vem incêndiando o mundo, com o seu  heavy metal  de primeira qualidade  e sacudindo a cabeça de muitos metaleiros ao redor do globo.Rob Halford, e comapanhia aterrizaram  no começo de Setembro, no Brasil, com a ultima turnê da banda intitulada de Epitaph (nome do ultimo CD lançado), pois o grupo vai parar com suas atividades.



Quando  o assunto é rock pesado, a banda britânica é refência para várias outras, sem dizer do publico fiel ,que os acompanham  durante essas quase quatro décadas de carreira.Em sua passagem por São Paulo, nessa turnê de despedida (banda de abertura Whitesnack) diversos classicos estavam no set-list como: Metal Gods, Hell Bent for Leather,Painkiller e Breaking The Law esta ultima cantada unissono com os mais de 25 mil metaleiros presentes, na Arena Anhembi.



Poucas bandas conseguem ficar tanto tempo na estrada e fazer sucesso como o Judas Priest.Embora, com a saída de Halford (vocalista e lider do grupo), em 1992, e sua volta e 2003, a banda sempre foi considerada pioneira em seu estilo musical, e a lado do Blcak Sabbath e Led Zeppelin tornaram-se percursores  do metal mundial.


O Judas tem passagens históricas no Brasil, mas foi no ano de 1991, que a banda praticamente se consagraou em terras tupiniquins, tocando em um dos maiores festivais de musica do mundo o “O Rock in Rio 2”.O grupo fez uma grande apresentação,  no estádio do Maracanã (o evento aconteceu no estádio, pois a cidade do Rock estaria fechada)e colocou os mais de 100 mil roqueiros para chacoalhar a cabeça, no mesmo dia em que a banda Sepultura era ovacionado e o cantor Lobão vaiado.



Tive o prazer de ver a apresentação de Rob Halford,  no “Rock in Rio 3” em 2001, em sua carreira solo, e também  fui no show da turnê de despedida desse ano, na Arena Anhembi.Mesmo com essa parada definitiva da banda.Com certeza, eles nunca deixaram  de serem considerados os “ mestres do heavy metal” e sempre vão será a banda de cabeceira de muitos headbangers  apaixonados pelo rock “n” roll pesado.




Wellington Vicente Moreira

domingo, 30 de outubro de 2011

A Faculdade Em Tempos De Democracia

 O trabalho acadêmico (Faculdade em tempos de Democracia) faz um comparativo dos universitários de hoje, com os dos anos de 1970, quando os jovens lutavam com o sangrento regime chamado de Ditadura Militar.
O maior objetivo desse trabalho, é mostrar como era o comportamento da juventude naquele tempo e como ela vem se comportando atualmente. A PUC (Pontifícia Universidade Católica) foi uma das principais instituições de ensino a se manifestar contra o regime dos militares, pois naquele tempo toda forma de manifestação cultural ou intelectual, era considerado algo perigoso para a nação.

Quando pensamos na universidade brasileira na atualidade, verifica-se que os universitários têm outras preocupações. Nesse trabalho, o foco não é mostrar qual foi a geração mais importante, e sim analisar como os universitários tem comportado-se a cada de tempos em tempos.Mesmo vivendo em uma época bem diferente, a reflexão sempre é importante para saber como o país vem se desenvolvendo.

Esse documentário foi realizado por estudantes de jornalismo da universidade Estácio de Sá, em São Paulo, no campus da PUC, no bairro de Perdizes, na zona oeste da Capital paulista. Com o apoio do jornalista e professor universitário Luiz Carlos Lucena. A principal questão levantada, para aqueles que assistirem ao trabalho, é de refletir como a nossa sociedade e a universidade tem se comportado diante do abscuro cenário político do Brasil.



Marcus Vinicius e Wellington Vicente

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ninguem sabe o duro que dei


Ninguém sabe o duro que dei, é o nome do documentário lançado em 2009, contando a história de uma dos maiores cantores brasileiros dos anos de 1960.O talentoso Wilson Simonal, ou Simona, para os intimos.Talvez muitos jovens nunca ouviram falar nesse cantor, ou até mesmo tenha ouvido as suas musicas, que fizeram muito sucesso em gerações passadas.Mas, é inegavel dizer o quanto Wilson Simonal foi importante para a MPB, com seu suingue e jeito carismatico.



Ele foi o cantor de maior expressão em sua época.Sucessos como Vesti Azul, Sá Marina,Meu limão meu limoeiro, entre outras emplacaram nas rádios e emissoras de televisão, há mais de quatro dácadas em todo o país.Personalidades, como o humorista Chico Anisio, o jornalista Nelson Motta, Miele e Jaguar (um dos fundadoresdo jornal esquerdista O Pasquim)  dão depoimentos falando sobre a figura de Simona.



Os cantores e filhos  Maz de Castro e Simoninha, também participam do filme contando a saga do pai, para chegar no auge da fama.Produzido por Claudio Manoel, Calvito Leal e Micael Langer, a vida musical de Simona é narrada e cantanda por seus amigos e companheiros.O interessante é a aboradagem feita pelo filme, não só dos tempos de fama, mas da decadência do cantor, quando ele foi acusado de ser espião do DOPS (Departamento de Ordem Politica e Social) no começo dos anos de 1970, praticamente no inicio da Ditadura Militar.Depois disso, a carreira de  sucesso extraordinário foi declinando, até ser esquecido totalmente pela mídia que o consagrava.



Infelizmente, Simonal morreu no começo dedo ano 2000, abandonado pelo público que o fez torna-se um fenomeno no mercado fonográfico brasileiro e internacional.Mas, vendo esse documentário é possivel conhecer um pouco desse grande artista brasileiro, que quebrou barreiras na musica e do preconceito.


http://www.youtube.com/watch?v=VQWEjWE0LcY


Wellington Vicente Moreira




O rock de Brasilia é retratado em filme

 Tive a oportunidade de assistir o documentário  “Rock Brasilia –A Era de Ouro ”  em cartaz de algumas salas de cinemas de São Paulo.O filme conta como  as bandas de rock da Capital Federal, mais conhecida como a “ Turma da Colina ” iniciou a fase mais rebelde do rock “n “ roll brasileiro.

Eles formaram as bandas, que tornaram Brasilia, a capital do rock,  em meados dos anos de 1980. Dirigido por Vladimir Carvalho, o documentário traz diversas entrevistas com integrantes da Plebe Rude, Capital Inicial e Legião, também tem depoimentos de país desses integrantes, sem dizer partes de entrevistas com o Renato Russo (Considerado o lider da turma na época)feitas pelo próprio Vladimir.


Quando as bandas brasilienses surgiram, o rock nacional estava passando por uma certa  falta de rebeldia e atitude, mas a turma punk do planalto central foi a alavanca para a musica na década de oitenta balançando toda uma geração, sedenta para expor sua angustia e protestar com as mazelas politicas dos tempos de ditadura militar e depois o governo de José Sarney.


Um dos momentos mais celebre retratado no filme, é o show da Legião Urbana, no estadio Mané Garrincha, em 1988.Desde que a banda se tornou um fenômeno nacional, o trio praticamente não tocava na cidade e para comemorar o sucesso Renato queria realizar um mega show na cidade.Mas esse evento foi marcado por diversas confusões, entre a banda, o publico e a organização.Depois disso a Legião, nunca mais voltou a tocar em sua terra natal.


Para os jovens que não acompanharam toda essa manifestação musical de oitenta,vale a pena assistir esse documentário, pois ele é muito rico em seu conteudo e ainda mostra como as bandas punks do Distrito Federal mudou a história da musica popular brasileira principalmente o “rock and roll” feito feito no país do samba.

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Wellington Vicente Moreira

terça-feira, 18 de outubro de 2011

SWU 2011 levará música e sustentabilidade ao interior paulista


O SWU, festival criado no ano de 2010, tem como idéia principal unir música com sustentabilidade. A edição deste ano ocorrerá nos dias 12, 13 e 14 de novembro, na cidade de Paulínia, SP.


O evento do ano passado, realizado em Itu, contou com a presença de várias bandas, entre elas estavam Queens Of The Stone Age, Kings Of Leon, Rage Against The Machine, Dave Mathews Band, Cavalera Conspiracy, Pixies e Los Hermanos. Os shows aconteceram entres os dias 8, 9 e 10 de outubro; foram 150 mil pessoas que compareceram ao festival.

Para esse ano, os artistas mais aguardos são: Alicen In Chains, Faith No More, Sonic Youth, Megadeth, Peter Gabriel, Black Eyed Peas e Snoop Dog. Fora as apresentações a edição também terá o “Fórum de Sustentabilidade” que contara com a presença de nomes como Neil Young, Besserman, Anna Gabriel e outros palestrantes. 

Os ingressos começaram a ser vendidos no mês de julho, os preços vão de R$ 210,00 à R$ 535, 50. Eles podem ser encontrados no site “Ingresso Rápido” e em outros pontos de vendas credenciados. 


Abaixo a programação completa do SWU 2011:


12 de Novembro:

Palcos principais: Black Eyed Peas, Kanye West, Snoop Dogg, Damian Marley, Michael Franti & Spearhead, SOJA, Marcelo D2

Palco New Stage: Odd Future, Ghostland Observatory, Copacabana Club
Tenda Greenspace: James Murphy, Frankie Knuckles, DJ Marky Presents Galaxy, Ask To Quit, Database, Avicii, WhoMadeWho


13 de Novembro:
Palcos principais: Peter Gabriel & the New Blood Orchestra, Chris Cornell, Duran Duran, Tedeschi Trucks Band, Ultraje a Rigor

Palco New Stage: Modest Mouse, !!!, Playing for Change, Is Tropical, Apolonio, Sabonetes
Tenda Greenspace: Afrojack, Fedde Le Grand, Paulo Boghosian, Meme, Gareth Emery, Raul Boesel


14 de Novembro:
Palcos principais: Duff McKagan´s Loaded, Alice in Chains, Stone Temple Pilots, Back Rebel Motorcycle Club, Megadeth, Sonic Youth, Faith No More, 311, Primus, Down, Miyavi

Palco New Stage: Simple Plan, Ash, Bag Raiders, Pepper, The Black Angels, Crystal Castles, Medulla
Tenda Greenspace: Sven Väth, Joris Voorn, Nic Fanciulli, M.A.N.D.Y., Loco Dice, Damian Lazarus, Layo, Bushwacka!, Gui Boratto, Dubshape

Ingresso Rápido


SWU – Pontos de Vendas



Marcus Vinicius

Parada em Movimento

O centro cultural apresenta a parada em movimento, projeto de audiovisual e multimidia.
O centro cultural de São Paulo abre as portas para o projeto parada em movimento a proposta do audiovisual sobre o aspecto digital arquitetônico. Dividido em 10 pontos estratégicos do centro cultural onde há um maior fluxo de pessoas e exibido em telas de LCD de 32 polegadas, as obras exploram a curiosidade aguçada dos visitantes. As obras tratam de diversos assuntos como cultura, teatro e literatura sobre o olhar do telespectador, que se funde com a obra que está contemplando, também tráz ao jovem um olhar contemporâneo e estético sobre: midia, música, filosofia, teatro entre outros.
O centro cultural de São Paulo recebe diariamente 2 mil visitantes por dia, sendo eles frequentadores de outras áreas do centro como: biblioteca, exposições e espetáculos que acontecem diariamente por lá.
O centro cultural de São Paulo fica localizado na rua vergueiro nº 1000 estação Paraiso do metro. de terça a sexta, das 10h às 20h; sábados, domingos e feriados (exceto Carnaval e Páscoa), das 10h às 18h.




Alexandre F. Silva

Livro conta a trajetória do Poeta do Punk


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O Livro “ Renato Russo - o Filho da Revolução ” narra a história do lider da maior banda de rock brazuca, dos anos 1980.O jornalista Carlos Marcelo, conta como foi a infância de Renato Manfredini Junior, na cidade do Rio de Janeiro, até a ida da familia Manfredini, no inicio da década de setenta  para a Capital Federal.

Dono de uma personalidade forte e ao mesmo tempo sensível Renato, já se imaginava cantando para multidões e passando suas mensagens poeticas e criticas para um grande público.A forte cena musical de Brasilia, principalmente as bandas de rock é retrado no livro.Bandas como Capital Inicial, Plebe Rude e Aborto Elétrico, essa ultima formada por Renato e os irmãos Flavio e Fê Lemos, são abordadas como as percusoras do punk rock do planalto central.

A importância de Manfredini, tornar-se inquestionavel para toda uma geração, pois com sua banda o Legião Urbana, lideraram uma vertente do rock, até então pouco apreciada no país.No começo a turma era totalmente um bando de adolescentes rebeldes que queriam mudar o país, com o tempo algumas foram acabando e outras tornando-se gigantes como o Capital.


Faz quize anos que Renato partiu para o outro mundo, mas até hoje é possivel ver uma legião de jovens ouvindo musicas de protesto como “ Que país é este ” ou poética como “ País e Filhos “. Sem dizer o legado cultural, que ele deixou para a juventude e para a musica brasileira em si.

Editora: AGIR
Autor: Carlos Marcelo

Paginas: 400
Valor na média: R$ 60,00

 Wellington Vicente Moreira e Wesley Marques






Tropa de Elite é candidato ao Oscar


Para delírio geral da galera, Tropa de Elite 2 foi o filme escolhido para concorrer a uma vaga na categoria Melhor Filme Estrangeiro, no prêmio dos melhores do Cinema, Oscar 2012. A decisão pela produção de José Padilha foi feita pela Comissão Especial de Seleção, que se reuniu no último dia 20 de setembro, no Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio de Janeiro.
A sequência da história de Capitão Nascimento, personagem de Wagner Moura, disputou a indicação com outros 15 filmes nacionais, entre eles "Bruna Surfistinha", "Assalto ao Banco Central", "Lope" e "Malu de Bicicleta". Em 2010, "Lula, o Filho do Brasil" foi o longa selecionado, mas não conseguiu concorrer ao prêmio.
A Comissão Especial de Seleção é formada pelo seguintes nomes: Ana Paula Dourado Santana, secretária do audiovisual do Ministério da Cultura; Carlos Eduardo Carvalho Pacheco, presidente da Associação Brasileira de Cinematografia; George Torquato Firmeza, ministro do Departamento Cultural do Itamaraty; e pelos representantes da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Humberto de Freitas Peregrino, Nelson Hoineff, Roberto Farias e Silvia Maria Sachs Rabello.
Eddie Murphy será o apresentador desta 84ª edição do maior prêmio de cinema do mundo. A cerimônia acontece no dia 26 de fevereiro e a lista oficial dos indicados deve ser divulgada cerca de um mês antes da data. Não Percam!

Wesley Lindenberg

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Labirinto dos Loucos

Qualquer um de nós poderia fazer parte do elenco da peça Toc Toc, em cartaz no Teatro Gazeta, em São Paulo. A peça trata do encontro de algumas pessoas na ante-sala do consultório de um psiquiatra, famoso por tratar doenças psicológicas com grande sucesso. Cada paciente que chega vai apresentando seu problema: um deles, um senhor de idade já avançada, tem uma estranha doença que o faz, de repente, gritar diversos palavrões, ofendendo qualquer pessoa que esteja ao lado. Não é intencional, é como um espasmo, um acesso de raiva.
Outro é um taxista que não pára de fazer contas. Tudo é motivo para somar números, quantificar, subtrair, dividir... sua doença é olhar para qualquer coisa, seja um piso quadriculado ou uma persiana com várias peças, para logo começar a contar... as horas então, são as principais ferramentas desse estranho costume.
E assim vão chegando outros pacientes, enquanto o médico nada de aparecer. Enquanto aguardam o médico, todos ficam impacientes e começam a confessar seus problemas de saúde, suas dificuldades com a doença. Aos poucos vão se conhecendo e tornando aquele momento uma oportunidade de relacionamento e até reconhecimento de que, todos temos problemas.
O final é surpreendente porque mostra a capacidade do ser humano em superar suas dificuldades e rir de sua própria desgraça. Rir de si mesmo parece ser a melhor maneira de encarar aquelas manias que todo mundo tem. Não se levar tão a sério na busca pelo sucesso, e procurar aceitar mais as pessoas como elas são. (Diria uma velha música de Renato Russo).
Parece ser esta a principal mensagem da peça. Ninguém está livre de cultivar uma mania, um jeito diferente ou mesmo adquirir uma doença, mas todos podemos conviver em harmonia se houver mais tolerância e amizade.


Dario Reys

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Entrevista com ex- boxeador Nilson Garrido

Nilson Garrido, um ex-boxeador 52, natural de Olinda-PE, é pai de dois filhos, campeão paulista, brasileiro e intermunicipal. Nilson ou “Garrido” como prefere ser chamado, resolveu montar uma academia de boxe debaixo de um viaduto no bairro do Bexiga, (região central), e outra debaixo de um viaduto na avenida Alcantara Machano, no bairro do Brás.


Diário da Cultura: Há quanto tempo você tem esse projeto?

Garrido: O projeto tem oito anos e começou na Rua Santo Antonio, mudamos para a Avanhandava por causa da reforma no viaduto Santo Antonio.

Diário da Cultura: Como surgiu a idéia de montar uma academia embaixo do viaduto?

Garrido:  A idéia surgiu quando eu trabalhava de segurança no Vale do Anhangabaú, e vi um garoto sendo espancado por policiais militares e eu não pude ajudá-lo.

Diário da Cultura: Que tipos de investimentos você recebeu no inicio do projeto?

Garrido: Comecei com geladeira, pneus, ferro velho e amortecedor de caminhão, mas o projeto não é auto-sustentável por isso, necessitamos de doações.

Diário da Cultura: Como a população da região reagiu ao ver uma academia embaixo de um viaduto?

Garrido: Primeiramente foi um choque! Porque quando se fala de viaduto, todos pensam que é um submundo, houve muitas dificuldades, era o mundo contra um, mais na verdade era um contra o mundo.


Diário da Cultura: Qual é o intuito do projeto? Tirar as crianças da rua ou formar atletas?

Garrido: Olha. O projeto visa re-socializar as pessoas, não visa formar atletas mais campeões, pois na medida em que uma criança deixa de usar drogas, ela já é um campeão, pois um campeão você forma todo dias, toda hora, a cada minuto.

Diário da Cultura: Quem é o Garrido?

Garrido: Um nordestino que não é nenhum herói, somente um cidadão comum, inconformado com o que vê, com o preconceito e com a falta de informação das pessoas



sábado, 8 de outubro de 2011

CCBB promove ciclo de palestras sobre o Rock e a Filosofia


O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta toda segunda terça-feira de cada mês, desde abril, a palestra “Filosofia do Rock” com a filósofa Márcia Tiburi e seus convidados; quase sempre jornalistas e músicos como Thedy Corrêa (líder da banda Nenhum de Nós) Kid Vinil, Simoninha, entre outros.

No ultimo dia 04 de outubro, o escritor e jornalista Nelson Motta, foi o grande convidado da noite. O tema era “Rolling Stones e as Filosofias Negativas”, nesse encontro foi debatido a mística negativa , a profanação e o prazer do corpo relacionando com as musicas da banda como Satisfaction e obras de Georges Bataille e Arthur Schopenhauer. A importância dos Stones para a musica e o comportamento de toda uma geração foram discutidos abrangendo as obras desses grandes pensadores da filosofia.

Em novembro acontecerá a última palestra com o tema “Radiohead e Nirvana, ideologia e sociedade do espetáculo” com a participação de Thedy Correa, que esteve em outros debates. Vão ser discutidos a melancolia exposta no rock dos anos 1990 com o afeto profundo da sociedade tecnológica e globalizada. Para quem quiser acompanhar esse último encontro, o debate vai acontecer no dia 08, a partir das 19h30.

Wellington Vicente Moreira

Serviço: Centro Cultural Banco do Brasil
              Rua Álvares Penteado, 112 - Centro (veja o mapa)
              Fone: (11) 3113-3651

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A ironia que provoca nossas opiniões


A poesia está guardada nas palavras - é tudo que eu sei. Meu fado é o de não entender quase tudo. Sobre o nada eu tenho profundidades. Não cultivo conexões com o real. Para mim, poderoso não é aquele que descobre ouro, Poderoso para mim é aquele que descobre as insignificâncias do mundo e as nossas. Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil. Fiquei muito emocionado e chorei. Sou fraco para elogios. De Manoel de Barros

Este é um poema que pode iniciar qualquer um dos programas de Provocações, atração das 23horas das terças-feiras na TV Cultura. Apresentado por Antonio Abujamra, ator conhecido por sua irreverência e humor sarcástico, que veio do teatro amador, é um programa que cultua o contraditório com um misto de pessimismo e liberdade poética.

Os convidados de Abujamra sentam-se bem à frente do apresentador, sempre em close, em uma sala à meia-luz, dispostos a enfrentar perguntas que se pretendem diretas e incisivas. Abujamra não desperdiça polêmicas e, apesar de deixar seus interlocutores à vontade, procura sempre extrair os pontos-de-vista mais profundos, buscando a verdade de seus entrevistados.

Por alí já passaram os mais controversos atores, autores, artistas, pensadores, filósofos, cantores, ou quem mais tenha uma mensagem diferente para transmitir. Em uma programação que prima pelos realitys, violência e novelas, essa pode ser uma boa opção para o seu fim de noite. Vale a pena conferir as Provocações que trazem muita cultura e reflexão.

Dario Reys

Mundo da TV

Notas

O jornalista Renato Machado, depois de 15 anos como âncora do jornal “Bom dia Brasil” da rede Globo de Televisão, agora vai ser correspondente especial em Londres. Renato terá uma coluna semanal no Jornal da Globo e será também o correspondente internacional do “Bom dia Brasil”.


Outra mudança no jornalismo da Globo, acontece no SPTV. A jornalista Mariana Godoy, deixa o noticiário do meio-dia para fazer parte da grade da Globo News (canal a cabo Globosat). Mariana será âncora do Jornal da Dez da TV Paga, em São Paulo, enquanto André Triqueiro segue apresentando o jornal do Rio e João Borges, direto de Brasilia.


Ocupando o lugar de Renato Machado, entra Chico Pinheiro como novo apresentador do Bom dia Brasil. Depois de 13 anos à frente do SPTV, Chico volta a ancorar o telejornal pelo qual teve uma passagem em 1996.

Wellington Vicente Moreira

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Documentário narra à história do vocalista da banda mais pesada do planeta





Lemmy, do Motorhead, não é só o vocalista de uma banda de 38 anos de carreira, mas ele junto com Ozzy Osbourne, são duas lendas vivas do rock and roll.No documentário, “Lemmy, 49% motherf**ter. 51% son of a bitch” mostra como vive esse grande vocalista e sua importância para a musica pesada.

Com depoimentos de Ozzy, James Hetfield, do Metalica, Slash, Dave Grohl, entre outros roqueiros, todos são unanimes em dizer qual o significado de Lemmy, para o rock and roll.Como roadie de Jimi Hendrix, nos anos de 1960 Lemmy, já pensava em ter sua própria banda e para fazer seu próprio som.

O que ele não imaginava, o quanto a sua banda influenciaria outras bandas por todo o mundo e ainda junto com o Black Sabbath, eles começariam uma nova vertente no mundo do rock, o “ Heavy Metal”.Morando em um pequeno apartamento em Hollywood, em Los Angeles nos EUA, os documentaristas mostram como é o dia a dia do vocalista e bastidores de shows.O mais incrível é ver como um senhor de 63 anos, consegue sobreviver tanto tempo no mundo do rock, mesmo com abusos em álcool e drogas, e ainda ter uma certa dose de energia a cada ano que passa.

Os fãs de Heavy Metal em geral, e não só os fanáticos pelo Motorhead, provavelmente vão gostar desse documentário, pois nele mostra o lado humano de uma lenda viva do rock, além de diversos depoimentos de vários integrantes de diversas bandas, que de um jeito ou de outro sofreram influências de Lemmy e do som pesado e rasgado do Motorhead.Sem contar que no próprio documentário, o vocalista e os demais integrantes banda lembraram que, quando eles começaram no inicio da década de setenta, eram considerados a pior banda do mundo.

Wellington Vicente Moreira